Plano de Bolsonaro interdita debate de sucessor na direita, inclui aposta em ajuda internacional e alivia esquerda

  • 05/02/2025
Avaliação do campo progressista é que enquanto Bolsonaro e a direita não se organizarem, há vantagem eleitoral ao presidente Lula também por falta de opção na oposição A quem pergunta a um familiar ou aliado próximo de Bolsonaro quem será seu escolhido para disputar a presidência em 2026 contra o PT, ouve que: “Bolsonaro é o plano A de Bolsonaro.” Como se sabe, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível até 2030. Como também se sabe, após revelação do blog ontem, Bolsonaro investe e aposta em uma saída política que garanta a reversão de sua inelegibilidade. Na agenda de Bolsonaro, o calendário funciona assim: ele pretende registrar sua candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2026, e segundo aliados disseram ao blog, ele vai esperar a decisão da corte até o fim — o que acaba arrastando e interditando o debate de sucessor na direita. O motivo: o plano de Bolsonaro é ser o candidato até onde der, pressionar e esperar as decisões judiciais- o que pode acontecer depois de abril de 2026, prazo máximo para um dos possíveis sucessores, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deixar o cargo se quiser disputar a presidência. Só quando desistir, aí sim, escolherá um sucessor, que pode vir da sua família. Esse cenário é comemorado por aliados de Lula. A avaliação é de que Bolsonaro interdita o debate e racha a direita do ponto de vista eleitoral, atrasando a escolha e a construção de um candidato capaz de fazer frente a Lula junto à população. Ajuda internacional Outra fixação da família Bolsonaro é a aposta de ajuda internacional ao ex-presidente, principalmente em relação a Trump e Elon Musk. O núcleo mais próximo do ex presidente acredita numa interferência dos integrantes da Casa Branca do ponto de vista político, no Brasil. Calendário do STF No STF, como o blog revelou, a ideia é julgar Bolsonaro até o fim de 2025. Para isso, ministros da corte contam com uma denuncia fatiada da PGR e com a atuação de juízes auxiliares para agilizar oitivas, assim como foi no caso do mensalão. Entre integrantes da corte ouvidos pelo blog, não há dúvidas sobre a atuação de Bolsonaro no golpe- mas em relação a personagens menores, sim. Principalmente civis. Mas a respeito de Bolsonaro, a avaliação é de que não haveria como um roteiro do golpe estar em andamento sem comando geral, vindo do chefe do Executivo. Na reta final das análises dos investigadores, é esperado novas informações do núcleo Braga Netto- preso em dezembro. E do seu assessor, coronel Peregrino, tido como “Mauro Cid de Braga Netto.”

FONTE: https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/02/05/plano-de-bolsonaro-interdita-debate-de-sucessor-na-direita-inclui-aposta-em-ajuda-internacional-e-alivia-esquerda.ghtml


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